quarta-feira, 2 de maio de 2007

O mito da Tarja Preta



Quem nunca se deparou com a frase: “Estou tomando medicamentos fortes... de “tarja preta” (...).Parece que a cada dia, vêm crescendo mitos em tornos de medicamentos controlados, principalmente àqueles direcionados à saúde mental.
Erroneamente, pessoas julgam a tarja preta como algo relacionado ao “forte” e perigoso, ou ainda, acrescentam que a tal “tarja maligna” esta presente em substâncias que, na verdade não o são, como no caso, os antidepressivos.
O que ocorre, é uma generalização de medicamentos psiquiátricos, como drogas perigosas e causadoras de dependência. Esclarecendo: Os medicamentos com a “tarja preta”, são medicamentos que, se ingeridos em excesso, podem causar dependência, daí, a necessidade da retenção da receita médica. Como exemplo de tais substâncias, temos alguns anorexígenos (medicamentos para emagrecer) e ansiolíticos (os chamados, “calmantes”).Já os antidepressivos, possuem a tarja vermelha, que também é necessária uma retenção da receita médica, no entanto, diferente dos classificados como tarja preta. O que é freqüentemente observado, é que há um mau uso da palavra, pois diversos medicamentos direcionados para ansiedade e afins, são chamados de antidepressivos.Erroneamente, grande parte da população, acredita que as substâncias da tarja preta são maléficas à saúde, enquanto que demais drogas, seriam mais “leves”. Na verdade, todos os medicamentos podem causar efeitos colaterais e sérios riscos à saúde caso sejam consumidos sem prescrição médica e de forma abusiva.
Cabe aqui, pensarmos, o quanto este mito da tarja preta, interfere no processo de tratamento e “cura” de pacientes que, por vezes, resistem ao tratamento temendo tornarem-se dependentes químicos, ou ainda, que acreditam estar extremamente doentes, e por isso necessitam dos medicamentos de tarja preta.Para saber mais sobre a classificação de medicamentos e tipos de restrições e cores nas embalagens, visite o site do Centro de Vigilância Sanitária: http://www.cvs.saude.sp.gov.br/reg_farm.asp

terça-feira, 1 de maio de 2007

Pai da Psicanálise???


Sigmund Freud nasceu a 6 de maio de 1856 em Freiberg, Moravia, no império austro-húngaro (hoje Pribor, Checoslováquia). filho de Jacob Freud, um comerciante judeu, e de sua jovem segunda esposa Amalia Nathanson.
Aos 4 anos,mudou-se para Viena devido problemas financeiros.
Freud inicia os estudos na universidade aos 17 anos. Em 1877, desapontado com os resultados e talvez menos excitado em enfrentar mais dissecações de enguias, Freud vai ao laboratório de Ernst Brücke, que torna-se seu principal modelo de ciência. Foi com as discussões de casos clínicos com Breuer , um amigo próximo da éoca de faculdade, que surgiram as idéias que culminaram com a publicação dos primeiros artigos sobre a psicanálise.
Freud abrangeu seu olhar diante da sexualidade infantil, a descoberta do
Ics, histeria, uso de cocaína, hipnose, complexo de Édipo, etc.
Até hoje, Freud é um marco na área da Psicologia diante de sua descobertas e explicações, com inúmeros discípulos.

Rapaz que ateou fogo em supermercado parecia ter problemas com o chefe... Até onde isso justifica seu comportamento?

Um rapaz de 19 anos ateou fogo no supermercado em que trabalha, na tarde desta quinta-feira (26), na Região Norte de Florianópolis. Segundo as primeiras informações, 35 pessoas ficaram feridas, dez delas em estado grave.

O rapaz estava de folga. Ele teria entrado no mercado armado. Testemunhas dizem que, antes de render os funcionários, ele foi até a prateleira dos produtos de limpeza, abriu diversas garrafas de álcool e ateou fogo. Os policiais, acionados por vizinhos, tentavam negociar com ele quando houve a explosão, o que gerou pânico. O álcool atingiu algumas pessoas, que sofreram queimaduras. Algumas pessoas que estavam na loja pularam do segundo andar do estabelecimento na tentativa de fugir das chamas. Bombeiros fizeram a remoção das vítimas - com queimaduras e suspeita de fratura - de helicóptero para os hospitais Universitário e Governador Celso Ramos, na Capital.
Fonte: DO-G1, 2007. Globo. Visualizado em: http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL27549-5598,00.html. São Paulo. Acessado em: 01/05/2007.
De acordo com divulgações na mídia, o suposto funcionário parecia estar descontente com relação à postura de seu chefe, o que poderia ter colaborado a tomar tal atitude.
Até que ponto você acredita que a humilhação no trabalho, ou relações consideradas insustentáveis, podem levar à atitudes drásticas de desequilíbrio emocional?
Qual sua opinião em relaçãoà este fato?
Para auxílio informátivo, segue abaixo, link de artigos sobre AssédioMoral no trabalho e suas repercurssões.
Opine!!!
O assédio moral vem a ser um conjunto de ações e/ou omissões depreciativas, reiteradas e prolongadas, que possuem o objetivo delimitado de determinar na vítima uma descompensação psicológica, de forma a desestabilizá-la para com seu ambiente de trabalho. Em outras palavras, poderíamos afirmar que o assédio moral no ambiente de trabalho nada mais é do que a perseguição injustificada que incide sobre a vítima, acarretando uma série de distúrbios psicológicos, que acabam por resultar conseqüências danosas também na saúde física, nas relações sociais e no contexto financeiro. Ressalte-se que o assédio moral é um processo, não se caracterizando por uma só ação isolada, ainda que esta tenha o condão de gerar danos psicológicos ou morais.Para atingir seu intento, o assediador moral utiliza-se de diversos instrumentos de manobra, tais como: ofensas sutis, referências depreciativas quantos aos dotes físicos e comportamentos da vítima, isolamento no local de trabalho, esvaziamento de funções, rigidez excessiva, atribuição de trabalhos inviáveis, inviabilização de serviços rotineiros, implantação de descrédito dos companheiros de trabalho em relação à vítima, dentre outras.
Qualquer que seja a motivação que fomenta e dá combustível ao processo de assédio moral, uma indagação persiste: até onde o assédio moral conduzirá os envolvidos? Podemos vislumbrar “pequenas vitórias” por parte do assediador, uma vez que, não raramente, consegue debilitar e dilapidar a vítima. Mas, é uma vitória aparente e ilusória, uma vez que as reais conseqüências do processo de psicoterror suplantam qualquer tipo de sentimento de satisfação espúria por parte do agressor.
Fonte: Jorge Luiz de Oliveira da Silva. Até onde nos conduz o assédio moral? Direito Net. Visualizado em: http://www.direitonet.com.br/artigos/x/16/87/1687/. Acessado em: 01/05/2007.